Cândido Jacob Luthier no Facebook
Sigam também as novidades, música , o trabalho de construção e reparação de guitarras na página Face...
28 Março, 2023Sigam também as novidades, música , o trabalho de construção e reparação de guitarras na página Face...
28 Março, 2023“Nunca tive um instrumento feito à minha medida até ao momento em que fui desafiado pelo Cândi...
28 Março, 2023“Sou amigo pessoal de vários luthiers de instrumentos tradicionais (Didgeridoos, nGoni, Tambor...
28 Março, 2023
"Conheci o trabalho do Cândido quando os Linda Martini tocaram com Dead Combo no Eléctrico da Antena 3. Fiquei maravilhado com o som e a estética de uma guitarra que ele tinha construído para o Pedro Gonçalves. Uns tempos depois mandei-lhe mensagem; estava prestes a começar a gravação do meu primeiro disco a solo e tinha em mente um som e uma guitarra que ele poderia materializar. Era tudo muito em cima, o tempo não jogava a nosso favor, pelo que decidimos adiar e fazer uma coisa com pés e cabeça. Um par de anos depois, voltámos a cruzar-nos num concerto e o assunto veio de novo à baila. Ia começar a produção do meu segundo disco e, embora o tempo estivesse de novo contra nós, metemos mãos à obra. Ainda por cima a empreitada não era fácil: uma clássica de pequeno formato (escala 7/8) que seria para afinar um tom abaixo. Dado que a guitarra é tão curta, tivemos que experimentar até termos o encordamento certo para a intonação e o timbre que procurávamos. O processo foi lindo. Todas as semanas recebia fotos novas da oficina para a escolha das madeiras e componentes e podia acompanhar, mesmo que à distância, o andamento dos trabalhos. Hoje posso dizer que ganhei um amigo, ou pelo menos um gajo com quem gosto de almoçar, coisa rara de se ganhar depois dos 40, e a guitarra mais bonita e prazerosa de se tocar."
André Henriques (Linda Martini)
“Conheci o Cândido na sua modesta oficina em fins de 2015. Recordo-me porque levei-lhe uma guitarra para reparar e ele convidou-me a testar uma Weissenborn feita por ele. O som lembrou-me a excelência de um piano de cauda: a notas soavam e sustinham-se de uma forma natural e musical. A afinação era matemática. Uma semana depois estava a reservar a primeira que ele acabasse. A OM 15.00 é uma guitarra de cordas de aço. De braço confortável, tocamos nela e ouvimos um disco em alta fidelidade. Tem graves bem recortados e um simples Mi maior consegue proporcionar uma agradável experiência na exploração sonora dela. Ela reage à tensão colocada na mão ou palheta produzindo um volume notável, a par com um sustain especial. Anos mais tarde, em 2019, surge a ideia de poder ter as mesmas qualidades numa guitarra clássica. Neste instrumento, pude escolher madeiras, dar indicações no que toca a aparência e solicitar algumas inovações de acordo com o uso idealizado para ela. Quando a fui buscar, o som estava “verde”, mas muito musical. Apenas três meses depois, com a técnica certa, os harmónicos dela soavam como uma catedral. Quase dá pena juntar o som dela a outros instrumentos. Dá prazer ouvir cada nota a soar. Desde dia o dia em que a levei para casa, a ARAUZ vai comigo para todo o lado. Uso-a em tudo o que é música, levando-me a repensar e fazer novos arranjos. É um instrumento que me desafia a dar-lhe tempo, obrigando-me a melhorar no sentido de tirar o rendimento digno de um instrumento desta estirpe. Finalmente, admito que por mais vintage ou handmade que fosse o pedal ou amplificador que fui comprando ao longo de anos, nunca me senti tão realizado em termos de timbre. “
João Francisco
"Sou amigo pessoal de vários luthiers de instrumentos tradicionais (Didgeridoos, nGoni, Tambores Xamânicos) e conhecer e visitar o Candido no seu workshop foi juntar a essa lista alguém que também leva o seu trabalho muito a sério, numa dedicação pessoal e emocional com os materiais, o processo e o destinatário do instrumento. Quando vi que o Cândido misturava os seus próprios vernizes de madeira percebi ainda mais quão especial é a sua arte. Apesar de não ter sido feita “para mim”, escolhi ficar com uma Weissenborn que estava pronta e não resisti… e adorei a forma da guitarra que também faz lembrar um pouco a “nossa” guitarra portuguesa."
Rui Aires
"Nunca tive um instrumento feito à minha medida até ao momento em que fui desafiado pelo Cândido e eu o desafiei a construir uma guitarra acústica que fosse aquilo que sempre quis numa guitarra. Quando finalmente a pude tocar, percebi que o som, forma, equilíbrio, bem como todos os pormenores, estavam tal e qual a imaginara e mais ainda. Obrigado Cândido!"
Pedro Gonçalves (Dead Combo)
"Cândido came to visit me at my workshop some years ago, since when we have become good friends.I have observed his enthusiastic journey into guitar building with interest and, I have to say, admiration. It is no easy route, his dedication has rewarded him. I consider his work to be of a good professional standard, the instruments are indeed attractive, capturing the essence of americana in the three appropriate areas, looks feel and sound. Cândido’s knowledge of traditional materials and methodology and of the current applicable technology is sound, equal to his love of the instruments and the music. I recommend musicians to experience the work of this up and coming luthier in Coimbra."
Andy Manson
"O que posso dizer das guitarras do Cândido Jacob? Posso dizer que são incríveis! Soam muito bem, são confortáveis, são robustas e ao mesmo tempo delicadas. Já experimentei lap steels (weissenborn e teardrop shape) e apesar de terem sons distintos (pois são instrumentos com formatos diferentes) nota-se claramente características em comum. Uma delas são os harmónicos prolongados. Experimentei também uma acústica (não me recordo do modelo) mas era uma guitarra folk muito bem equilibrada e com um som muito redondo. O detalhe com que o Cândido aborda a construção do instrumento é, a meu ver, muito peculiar. Utiliza apenas materiais orgânicos (não utiliza colas sintéticas, por exemplo); a escolha das madeiras não é feita de um modo aleatório: escolhe a madeira para determinado instrumento, tentando assim a combinação perfeita com vista a conseguir o melhor som. Toda esta metodologia confere aos instrumentos características únicas que apenas os luthiers que se envolvem com a sua arte conseguem atingir. Não tardará até que lhe peça para me construir um instrumento."
Frankie Chavez
"Cândido Jacob é um alquimista daqueles que transforma a madeira em ouro para os sentidos. Nos dias que correm, é raro o ser que dá tempo ao tempo, o tempo necessário para a arte ser maior. O Cândido é desses. A pesquisa, o detalhe, a experiência, o erro, a repetição. Só por fim a luz. E essa luz tem um som próprio, único. Para mim construiu a "Avalanche", a guitarra que me acompanha sempre, feita à minha medida, ao meu som, insubstituível."
Senhor Vulcão